Diferenças entre as propostas do carro e ônibus

O ônibus, desde a sua origem, foi designado a fazer um trajeto fixo, ou variando muito pouco, para levar o máximo de pessoas que precisam traçar essa mesma distância. Foi motivado pelas pessoas que moravam longe das fábricas e teriam que percorrer todo o caminho a pé. E certamente não seria nada lucrativo para o dono do veículo se houvessem poucos passageiros por viagem. Com o passar do tempo, cresceu, mas muito pouco, pois seu concorrente mais próximo, o carro, tinha muito mais atenção das instituições privadas, apesar de seguirem caminhos quase opostos. O ônibus surgiu da necessidade que muitos tinham de sair de um ponto e chegar em outro sem que precisem percorrer a pé. Já o carro, surge do desejo pelo luxo de poder fazer seu próprio trajeto e não precisar compartilhar transporte. Um nasce da necessidade e outro da luxúria.
 Fiz essa pequena introdução para clarear as ideias em relação ao transporte compartilhado. Pois muitos por aí lutam por melhora na tecnologia aplicada nesses meios, sem considerar que isso é totalmente contra a sua proposta. A tendência é querer comparar com o carro e, como visto, é quase seu oposto. Isso faz com que, tentando defender o transporte, piore cada vez mais a situação da coisa. É como tentar comparar um garfo com uma colher.
 Sabendo disso, com reclamações mais focadas, a eficiência e velocidade das respostas sobe para outro nível. O conceito é lógico e simples. Mais eficiente é o incômodo com um alfinete ou com uma tora grossa, sendo aplicada a mesma força?

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